Em conjunto com o colectivo videomorphose.com, a cidade de Lisboa foi bombardeada com acções de guerilha de video-graffiti, uma nova forma de expressão artística urbana. Armados com conteúdos dos seus portáteis e um projector de alta definição disparando 25 frames por segundo, a equipa de quatro VJs assaltou as ruas durante a noite montados num monovolume com a sua munição visual temporária. O video-graffiti cobriu por momentos paredes, carros e monumentos, sem deixar qualquer rasto de destruição ou da sua presença.
Os espaços públicos, que durante momentos formaram gigantes telas, são alvos preferenciais para passar mensagens e transportar ideias. Ao mesmo tempo os artistas visuais de graffiti retomam esses mesmos espaços e reclamam-nos para a expressão de mensagens não-comerciais, dando a conhecer a sua contestatária posição social. 
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